Brasil Sangue de Coturno.
Estou de volta.
Mas deixem ligados o comunicadores eletrônicos.
As maneiras de eu não me perder das gentes que aprendi a amar
Pois me amaram .
Na última noite de espetáculo,
saímos a equipe para nos divertir na noite portuguesa,
Uma Taberna muito apertada, deliciosa, já que nos obrigava
uma proximidade física, um contato sensual, e assim
Dançamos The Cure ( que é cantado no espetáculo) , Strokes e Cabaret.
Deixem o Cabaret eletrônico ligado.
Joana Nossa, a atriz, a dançarina , a musa,
quer cantar.
E como cantava, e como deitada declamava meu texto com textura erótica
Que nunca imaginei possível.
E estávamos todos a nos divertir sob a luzes da Taberna eletrônica
Eu precisando ir embora , 6:00, o sol nascendo,
e o povo não me permitindo o Hotel Residencial Francesa
pois queriam um café da manhã : VITELA .
Seria genial, se eu não precisasse voltar e dar um telefonema importante
aqui para o Brasil,
ou alguma desculpa assim , ou eu não botaria fim naquela balada,
depois da VITELA , iria querer emendar com sucos e frutas opióides,
e seria eu que não deixaria que fossem embora
que eu fosse embora.
Caminhei sozinho pela noite fria de fazer vapor dragão.
E gargalhava no deserto,rua limpa,os lixeiros educados , "boa noite, senhor", apenas um pouco distante de CasaBlanca mítica,
afinal , Joana Nossa queria cantar !
Onde estarão eles agora ?
Cante essa canção, Joana,
cante como fizeste para mim tão de perto ,
na "primeira fileira",
e me diga se também aí existe a sensação de vazio que me assoma
assombra
assusta.
Que seja uma cantiga de trovadores, um fado, algo dos eletrônicos aparelhos...
Suas meias, eu as trouxe para cá , um presente que roubei, uma prenda
que me foi dada entre sorrisos cúmplices .
Eu poderia dar as meias para que uma mulher aqui usasse fetiche e ela fosse você .
Mas não .
Eu as visto e as arregaço com minhas coxas em pêlos e rígidas,
e isso é de uma metáfora brutal
da vida.
dos encontros.
do inusitado.
da distância.
Senhores passageiros ,
não desliguem seus aparelhos eletrônicos,
que o avião caia em seu colo, menina.
Confortável e sustenido, do ré mi fá sol .
Não desliguem porra nenhuma,
que eu quero ouvir Joana cantar !!!
BEIJOS.
Paulo.
Mas deixem ligados o comunicadores eletrônicos.
As maneiras de eu não me perder das gentes que aprendi a amar
Pois me amaram .
Na última noite de espetáculo,
saímos a equipe para nos divertir na noite portuguesa,
Uma Taberna muito apertada, deliciosa, já que nos obrigava
uma proximidade física, um contato sensual, e assim
Dançamos The Cure ( que é cantado no espetáculo) , Strokes e Cabaret.
Deixem o Cabaret eletrônico ligado.
Joana Nossa, a atriz, a dançarina , a musa,
quer cantar.
E como cantava, e como deitada declamava meu texto com textura erótica
Que nunca imaginei possível.
E estávamos todos a nos divertir sob a luzes da Taberna eletrônica
Eu precisando ir embora , 6:00, o sol nascendo,
e o povo não me permitindo o Hotel Residencial Francesa
pois queriam um café da manhã : VITELA .
Seria genial, se eu não precisasse voltar e dar um telefonema importante
aqui para o Brasil,
ou alguma desculpa assim , ou eu não botaria fim naquela balada,
depois da VITELA , iria querer emendar com sucos e frutas opióides,
e seria eu que não deixaria que fossem embora
que eu fosse embora.
Caminhei sozinho pela noite fria de fazer vapor dragão.
E gargalhava no deserto,rua limpa,os lixeiros educados , "boa noite, senhor", apenas um pouco distante de CasaBlanca mítica,
afinal , Joana Nossa queria cantar !
Onde estarão eles agora ?
Cante essa canção, Joana,
cante como fizeste para mim tão de perto ,
na "primeira fileira",
e me diga se também aí existe a sensação de vazio que me assoma
assombra
assusta.
Que seja uma cantiga de trovadores, um fado, algo dos eletrônicos aparelhos...
Suas meias, eu as trouxe para cá , um presente que roubei, uma prenda
que me foi dada entre sorrisos cúmplices .
Eu poderia dar as meias para que uma mulher aqui usasse fetiche e ela fosse você .
Mas não .
Eu as visto e as arregaço com minhas coxas em pêlos e rígidas,
e isso é de uma metáfora brutal
da vida.
dos encontros.
do inusitado.
da distância.
Senhores passageiros ,
não desliguem seus aparelhos eletrônicos,
que o avião caia em seu colo, menina.
Confortável e sustenido, do ré mi fá sol .
Não desliguem porra nenhuma,
que eu quero ouvir Joana cantar !!!
BEIJOS.
Paulo.