Páginas de Literatura Corporal

28.6.06

Retomando No Meio do Olho do Cu.


"Mas por que com ele ? É tudo que eu desprezo em matéria de ser humano..."
Foi isso que Buko falou quando a doida deu pro irmão do Stallone.
Até que enfim, alguém fala a verdade e tem um corte de cabelo legal, faz tempo que não pinto aqui, parei de beber em outubro, mas me veja aí uma Coca-Cola com gelo e limão.
Acabei de mandar uma moçada tomar no meio do olho do cu.
Não gostaram de um texto meu no www.blonicas.zip.net
Esse feed-back que o autor dá é essencial para o crescimento espiritual do leitor.
Lance de meio do olho do cu: um amigo da minha filha, tenro viadinho, disse que estava com dor no meio do cu. Onde fica isso? É meio que um espaço imaginário, buraco negro, Xico Sá já avisou: Homem que é Homem não pede o cu. É isso aí, Xicão.
Molequinhos boiolas em época de Copa do mundo. Lembranças.
A gente jogava futebol na rua e a regra básica era a seguinte: quem levassa uma bolada e gemesse, falasse ai, ui, essas coisas, teria que dar a bunda pro time adversário inteiro. E havia os irmãos hare krishna. O mais velho comia o menor toda noite. E o menor corria atrás da bola, loirinho, doido pra dizer uns ais & uis. Eram tardes inteiras comendo fiofó com açúcar mascavo. Cheiro de incenso filho da puta. Os pais tinham uma loja de produtos naturais. A contra-cultura é uma maravilha, uma beleza, uma grandeza.
E repare nas locuções futebolísticas: 50% é sacanagem.
"Entrada dura por trás" e essas infâmias de piadas maçantes. Alegria da torcida evangélica.
Literatura Infanto-Juvenil idem.
Meu vizinho virou advogado. Quando tinha uns 8 anos, eu tinha 12 e mandava pegar no meu caralho e puxar a pele. Arriba. Abaixo.
- Paulinho, isso não é coisa de viado ?
- Não. A regra é clara.(beijos, clarah averbuck, foi um prazer estar com você, brincar com você e etc.) Continue, filhote.

E pau no cu do Brasil.
Tem isso mesmo. Somos o país da bunda. Onde mais se dá a roseta no mundo. Por isso, mandar leitores tomarem no meio do olho do furacão do cu não é agressivo, ofensivo, é uma benção ufanista. José de Alencar disse: Virgem dos Lábios de Mel. E na bundinha nada, Iracema ?
Mel é Mel Lisboa. Gostosinha se esfregando na pica gigante jegue do Caio Blat em "Mordendo os Lábios". No libreto da peça, contam tudo. É assim mesmo no teatro? MERDA! Ah, vai cagar, Mel, vai cagar.
É isso. Tesão em alguém?
Imagine cagando e veja o que acontece.
a)O tesão aumenta: você é dos bons.
b)Broxa: Vai escrever poema, pacato.
E ganhei um prêmio da delegada Teresinha. Vereadora. Amanhã vou receber. Nada mais contraditório. E uma gostosa me pergunta, peladinha, segurando as grades do meu quarto:
- Você já foi preso ?
Na maçonaria me fizeram a mesma pergunta.
Tipo assim, respondo, tipo assim: - Ah, mais ou menos! Já levei tiro de cana e perdi minha sapatilha chinesa na fuga policial.
E se eu fosse advogado, seria delegado. Descer a porrada. Usar aqueles anéis de rasgar fuças. Fuça boy. Fuça clubber. Fuça hippie. ( Para acentuar meu preconceito, como ficou evidente no tal do Blônicas).
Tentei gostar da Cor-do-Som. Estava trepando, então, porra, era bonito até.
Mas não é.
É uma bela bosta, essa cor.
Vai ler, imbecil.
O que mais ouço: - sou meio burra, não entendo o que você diz.
Isso merece sadomasoquismo com muito carinho.
Se vira.
Um pedaço de carne fica preso entre os dentes. Acabou o palito. Acabou a unha. Escova é uma utopia socialista. Pega um clip, desmonta e enfia lá. A sensação do vitória é magnífica.
Uma figura tenta me adicionar no Orkut e no MSN: sou-de-deus@hotmail.com
Sério. Copiem e adicionem. Tá na hora da moça sentir o olho do furacão.
Onde será que foi parar o viadinho hare hare ?
Qual Stallone comia qual ?
Tudo que desprezo.
Faz tempo mesmo. Eu era sadio e não sabia. Feliz, sempre. Isso que incomoda. Não tenho saco pra tristeza histérica.
"Um dia eu..."
Um dia a puta que te pariu, vagabunda.
Vai chupando e não fala merda.
Legal ser amigo da delegada Terê. Vou contar umas histórias pra ela. Das quentes. Dizem que me exibo demais, que isso é um risco. Ah, caralho. Quanto mais você se mostra, mas deixa os outros perdidos. Tá comendo quem ? Adicionem mesmo a sou-de-deus.
Vai ser lindo.

Estratégias suburbanas alavancam shorts enfiados no teu azul.

Pronto, é o máximo de poesia que consigo hoje.
Porra de gengiva que não pára de sangrar.

Mulheres derretidas ( mesmo, sem metáfora ou filantropia) me dizem coisas bonitas. Onde foi parar a francesa que teve a cara comida por um cachorro, pelo próprio cachorro? Fez transplante de rosto. Claro. É o que mais se faz hoje em dia. Cara pra bater, são poucos. Ponto pro cachorro. John Fante: Amo animais e pessoas igualmente.
Disse tudo, John.

Invertebrados dentro da minha boca, engulo sem mastigar, e antes que me esqueça: leitores do blônicas, vão tomar no meio do olho do cu.

- Sobrinho, como está ?
- Beleza, tia.
- E a saúde ?
- Mesma merda.
- Não reduziu a área cardíaca ?
- Não.
- Era pra ter reduzido, né ?
- Era não.
- Tá fumando ? Tá na dieta ? Como foi a cirurgia da sua mãe aí em Campinas ?
- Tivemos alguns desententimentos e ela voltou aí pra São Paulo.
( Penso que a tia pode não estar em São Paulo)
( Nem minha mãe)
(Nem ninguém)
- Coisa séria ?
- Não.
- Jura que vai ficar bem ?
- Opa.
- Que bom. Beijo na lindinha.
- Sempre.
Outra:
- Me ensina a escrever ?
- Me mostre sua tesão.
- Não !
- Ok. Vai na fé.
Outra:
- O sr. Paulo está ?
- Quem deseja ?
- Samantha Fox do Credicard, do Visa, do Master...
- Ele foi viajar. O Paulo.
- Quem é ?
- Marcos.
- Grau de parentesco ?
- Irmão. Mais velho. Sabe como é.
- Posso deixar um 0800 ?
- Problema teu.
Outra:
- Diz que me ama.
- Te amo.
- Obrigada.
- De nada.
Outra:
- Oba ! Uhú ! Yeah ! Você nem imagina o que consegui ! Posso contar ?
- Posso deixar um 0800 ?
Outra:
- Beijo no teu olho que tanto desejo.
Aí sim a coisa tá certa.
Beijos também, querida.
Outra:
- Vou te dar o telefone de um amigo viado, mas não vou participar.
- Assim não tem graça.
- Que porra.
- Fui viajar, tia.
Outra( minha janela):
- Maria Desatadora dos Nós, Proteja-me.

E gostaria de deixar registrado, Terê, que roubauram meu canivete automático.

( Na última "Brasileirinhas", uma loira de cu preto. Indico ).

Foi o maior rebú quando coloquei aqui , nesse espaço, fotos de um processo de masturbação, do mole até o gozo, photoshop by Isadora Garrido, textos meus. Pau meu.
A Isadora foi a primeira que me ensinou que cu não se pede, se pega na marra.

Outra:
- O que acontece quando você coloca meu nome no Google ?
- Eu não coloco.

E Nandão me deu o sinal no www.naselva.com/brutti : Os Velhos Ninjas voltaram. Eu e ele. Agora fudeu pra vocês, seus porras.

Amor: minha angústia é minha libertação.

"ouvi notícias de muito longe batendo na minha porta...
não há mais festa, nem carnaval...
me diga as horas, eu vou embora...
durmo de dia, trabalho à noite..."
( Marcelo Nova, aos berros de "Bota pra fudê")

E beijos especiais, para minha ouvinte especial,
Sylvia Mello, puta desde 1988, escreve desde 1988,
corpo todo tatuado, toda de negro, ruiva,
me deu uma aula de Baudelaire e Poe.
Estudou até a sétima. Tem pilantra de universidade que não sabe do que Sylvia manja até o arroto.
Não, não comi. Ciúmes de cu é rola.
Não tinha 200 pilas.
E ela dispensou clientes velhos nojentos pra conversarmos sobre arte e amor.
Te amo, baby. No Red Lion, sou teu anjo da guarda. Deixei bem avisado na Comunidade do Red. Se um estorvo lhe encostar uma violência, decepo o pau, você chupa, deixa duro e eu atrolho no cu do verme. Invertebrado.

Papinho de jornalista: "ai, estou tri-atrolhada de trabalho".
Vai lamber estrela-de-xerife, sua pulga de alma.

Cidades a visitar: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Nova York, Itajubá, Campo Grande, é o que eu me lembro agora.

Não gostou ?
Vem me catar.
0xx19-91798567

E tome redondamente no meio do olho do furacão do teu cu. Atrolhada de merda.