Páginas de Literatura Corporal

17.1.07

Super-Homem Epilepsia de Frescura e Simulando Auto-Piedade-Patética.

Nietszche em Turim.
Roubo do som.
Aceito processos jurídicos contra mim.

Quer saber ?

Eu não.

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http://www.youtube.com/watch?v=6DBIvY0SK3E

(copie e cole no seu navegador pra evitar e gerar problemas.)

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3.1.07

Para ouvir e ter a vitória de ser amável...

Eles dizem coisas bonitas(Manoel de Barros é um tesouro ), são para alguns, simplórios,
eu poderia pegar um vídeo cool, jazz, Artaud fazendo monge ( sim, é de propósito ),
louco por Joana
D'Arc.

Mas não.

Bem me acusava um amigo de outras paradas e países reais
e imaginários:

------ Paulo, você é pop !

Pop...

Sim, de certa forma, livros caindo pelas estantes, talvez não os corretos,
correção no sentido de estratégia ou sabedoria,
um cara popularmente impopular,
de doçura questionável,
atrás de uma "virilidade" bem babaca.

Fica a poesia bobinha,
e um desejo
ainda dos tempos
de amar
em vinil.

E ser feliz.

( Já chorei ouvindo esses caras, tem gente que sabe, enfim ).







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Beijos...



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1.1.07

O Quarto De Um Homem...

Para Srta. "Hepburn"......................................... ( Quarto de um homem, 01/01/ 2007 , 19:15 p.m. ).................................


Localização: Campinas - S.P.
Satélites à postos.
Cegueiras multi-direcionais, informações de solução sem continuidade, vizinhança muda, aparentemente, segundo nossos agentes de informação helicoptar.

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Anotações capturadas do nosso alvo:

Paulo Castro, 33 anos, até o dia 22/ janeiro / 2007.

Aquário, personalidade avaliada e interceptada, conversa via M.S.N. Comunicator de uso doméstico, pela Dra. A.V., companheira de "energias" ( procurar vocábulo nas imputações relacionais...) de nosso objeto investigativo.

* CC :-----> dra "Bauru" ( codnome ) , especialidade: psicanálise e retro-ateísmo. Além de soberba paciência para com o Sr. Paulo.

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CARTA PARA UMA PARCEIRA :

E., pensei em te responder em uma "ficção", no meu blog, já está indo para o ar.Tirei uma foto, quando soube que a gente iria conversar, e aí está o fundamento da conversa,uma imagem, uma imaginação e angústia.A começar: você não me conhece.E quem conhece o que ?Vamos lá, um leve retorno(-eterno),: S & R & I :dito isso, repito a questão sobre esse "ergo sum".Cogito ?ºUm quarto, o meu, não se vê talvez o principal, espelho rococó, redivivo Luis XV, foi de minha bisavó, modista de Piracicaba, a primeira mulher, "reza" o mito, a dirigir por aquelas bandas, forte, linda.
( penso em OLHOS, agora, e ausento palavra, penso em imagem...e fecho os meus por segundo, no relógio, como a onda do meu também surf e sonho de um casebre confortável e envidraçado no litoral do mundo. )
Aí tive uma crise paroxística.
Aqui não existe ficção. Burroughs: "Tudo é possível".
Entre lamentos e livros ( veja a cabeceira iluminada pelo abajour em chamas ), suores a tatuagens que redefino só agora sentido, aberto ( ? ) , sentei na cama que se vê e disse:
- me ajuda bisa - assim mesmo, pueril. - diferente do grosseiro, um aspecto odiável de minha personalidade, a persona grega a ser descolada do fundo as minhas retinas viciadas...
E o que aconteceu ?
Ela escutou. Não o ouvido dela, mas o especular, que era o meu, nos pequenos brincos de brilhantes e pedras ( 4 ) que tenho, como se minha orelha, minhas ( 2...? então...? ) fossem as dela.No sentido simples da resolução do desespero.
Uma pessoa querida "analisou" meu horóscopo hoje, não entendo nada disso, o recurso inicial seria o de rechaçar esses "auto-ajudismos", mas mesmo a pretensão vaidosa das páginas em pó, dos livros no guarda-roupa, no "chez-longue" ( sic ) , na bibioteca atrás do quintal de lajotas, das intelectuais sabidas ( sic !!!!!! ) e dos intelectuais puramente gastronomicos e vinicultores.
Porém, muita coisa bateu, então foram outras orelhas, outras personas...descubro - recente - que temos várias. Psicose ou histeria ? Concorda que isso é irrelevante diante da poesia ?
E ontem, uma prática interessante na hora da virada: o louvor em um Centro Budista pela budeidade feminina, Tara Verde. A Heróica. A Veloz. A de OLHOS penetrantes...
E assim, de olhos em olhos, orelhas e brincos, meu corpo foi o de Tara, isso através do êxtase.
Você sabe, Bataille escreveu belamnete sobre o extático em "A experiência interior", faz tempo que li, mas é essencial aqui, junto de mim, onde posso recordar agora e citar para você. Quantos outros livros, experiências e fundamentos generosos a gente não pega, é o que me pira em uma livraria, sebo, viagem...
Bataille: calmo, sábio, algo perverso. E extrememante "religioso" ao seu modo.
Bataille e um convite: A você e à brincadeira paranóide que faço aqui, clamor ao riso e leveza,( "my name in bond, james bond..." : OLHOS ESPIAM...servem para isso) ,
Convite: Festival Internacional de Budismo Kadampa.
De 11 até 16 de janeiro.
Hotel calmo e mato e, por certo, águas boas, rios seguindo direitinho as lições de Heráclito. E assim, falando em águas calmas e fortes ( metáfora ou metonímia: "viris") , choverá. Choverá "mestres", como você diz.
Gente que é como os livros que nunca serã lidos em apenas uma existência, convite que pode soar fundo, se bater também a angústia sem bisavó e sua moda glamurosa...
Pensem em mochilas.
O telefone, eu passo se interessar. E :
http://www.budismocampinas.org.br/
ou
http://www.meditadoresurbanos.org.br/
( Solução do chiste: "Espero que essa mensagem cifrada seja interceptada e decodificada em significantes fulgurosos...).
E eu aqui, fazendo propaganda ?
Será isso ? Será que em meu joguete-resposta estou desempenhando o mesmo papel que a indústria farmacêutica?
O que você acha ? O que VOCÊS acham ? ( ouvidos, OLHOS, e acidentais sacadores de produção insana ...).
Penso que deve estar sendo difícil para você: a razão nos entorpece. Veja, me diz que um argumento ouvido é adequado, depois volta atrás. Entre a psique e o "re-ligare"...
Ser só ?
Proteger-se ?
Ainda faz sentido, ao menos, o mesmo sentido de/que ANTES...?
O surfista, o sufista, o budista, o bodissatva e o bispo em dor "real": O mundo é grande, só isso basta.
Quando você diz, "Não acredito em Deus", isso se trata de algo próximo ao que se chama de "teologia negativa" : Você não acredita em algo que é necessário, ao menos enquanto conceito, novamente, "significante"...Se existe uma necessidade lingüística para Deus, então já se damarca e marca...o necessário. Ou se preferir agora, o Necessário...
Em que momento ? No mesmo do espelho-bisa.
Esse quarto amarfanhado, de tantos ex-amores e amores líquidos, para citar o Bauman,nele, em solidão, um homem sofreu e ainda sofre, muita pretensão esse "acordar" ( cama em arte aí sentida: "despertar", "iluminar" o "ambiente"...), e como uma rosa no peito, queima em estranha e não-mesurável febre.
Queime, querida, queime.
O êxtase, a grinalda de Tara Verde, começam aí. Na Chama.
Ou se quiser( o desejo em embate, não debate[paz em gerúndio] ):
" No Chamamento".
Beijos e boas Interceptações, na sua potência "sacadora" e, espero, ativa.
Água e Fogo. Fumaça ao Céu.
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Uma montanha soergueria bem, agora-aqui, calma e anoitecendo...( flauta toca).
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Paulo Castro.


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